top of page

SEGUE O LÍDER!

  • Foto do escritor: José Dalai Rocha
    José Dalai Rocha
  • 21 de jul.
  • 3 min de leitura

De novo, o Universo conspira a nosso favor. Fez isto várias vezes nas últimas décadas e lotamos nossa galeria de troféus. Encantamos o mundo, na Era Pelé.  Inscrevemos, contra ele e todo o esquadrão santista, duas vitórias épicas que nos deram o título de 66.

Nas Américas nos tornamos “La Bestia”.

Depois, gatunagem, mau caratismo, incompetência generalizada nos jogaram naquele buraco imenso. Veio a pandemia, trancou o mundo em casa, e só pudemos sair após três anos de flagelo.

Depois de vencer Flamengo e Palmeiras foi a vez do Fluminense. Três dos representantes brasileiros que disputaram com brilho a primeira Copa do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos, caíram diante de um time que não estava lá, mas poderia estar. Nos últimos 50 anos, até 2019, o Cruzeiro brilhava no Top-3 do nacional, sendo disparado o melhor clube brasileiro fora do eixo Rio-São Paulo.  O tsunami interno e em seguida a pandemia mundial arrasaram conosco.  Por três anos não tivemos como respirar sem aparelhos. A reação foi lenta, sofrida, com uma sucessão de acertos e erros, mas sempre com o socorro de um balão de oxigênio chamado Nação Azul. Pouco a pouco, o gigante foi acordando. Hoje é líder do campeonato brasileiro.

Ontem, no Mineirão, 52.850 torcedores assistiram outra exibição azul, vencendo por 4 x 0 o Juventude, reforçando a liderança do Brasileiro. Mais uma vez, o time mostrou entrosamento, compactação e sentido agudo de jogo, também conhecido como “bola pra frente”. De tabela, com mais três pontos, aumentou a distância para o vice-líder. “Tempos de vinhos e de rosas”.

Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Flickr
Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Flickr

 BATE PAPO NO QUINTAL

1. Escanteios – Por intervenção divina, o Cruzeiro abandonou contra o Fluminense a forma inútil de bater escanteio imobilizando um segundo  jogador ao lado da bola. Matheus Pereira cobrou direto pra área, tirando do goleiro e propiciando certeira cabeçada de Fabricio Bruno. Começamos ali uma vitória espetacular, sobre o time brasileiro que mais longe foi no Mundial de Clubes.  É o que todo mundo queria há muito tempo. Atenção Jardim: Vamos aprender a lição e não desperdiçar mais cobranças de corner.

2. Defesa Nota 10 –  Por falar em bolas cruzadas sobre a área, este tem sido  um ponto de orgulho cruzeirense. Fabricio Bruno, Villalba e outros integram uma espetacular artilharia antiaérea cortando todos os lançamentos. Dá gosto ver que em todas as bolas lançadas sobre a nossa área quem pula primeiro e corta na hora é sempre um defensor azul. Que continue assim.

3. João de Deus Filho – nosso  histórico detentor do Troféu Guru da Racionalidade – joga a toalha:

“ Hoje sou obrigado a dar a mão à palmatória. O Menin lá em 2020, 2021, nos encheu de esperança (…) Aí veio a SAF e a promessa de um time vencedor e um clube saneado. E melhor que isso, um estádio moderno e próprio. Porem, na prática, tudo está acontecendo quase que ao contrário. Pra ser mais exato, a situação financeira do Atlético está nos deixando apavorados…”

Meu caro João de Deus,  sábado próximo,  a partir das 15 horas, no Restaurante Bebedouro, do Espaço 356 (logo após o BH Shopping) você terá um ombro amigo pra desabafar. Estou acumulando um balde de lágrimas de crocodilo pra chorar com você.  Mas o chopinho amigo vai ajudar, certamente.


GARIMPO

“Amigo é o sujeito com quem você conversa sem olhar o relógio”.

(Ulisses Guimarães – 1916/1992)

 
 
 

Comentários

Não foi possível carregar comentários
Parece que houve um problema técnico. Tente reconectar ou atualizar a página.
Faça parte da nossa lista de emails
Nunca perca uma atualização

Obrigado pelo envio!

© 2025 por FR Produções

bottom of page