RETOMANDO O RITMO
- José Dalai Rocha
- 10 de jul.
- 3 min de leitura
Atualizado: 18 de jul.
Domingo, contra o Grêmio de Mano Menezes no Mineirão, veremos se Leo Jardim e Comissão Técnica conseguiram recompor, nos jogadores, a mesma sinergia de antes. Até a paralisação do Brasileiro, o Cruzeiro voava baixo no meio de campo, com roubada de bolas, azeitando os ataques. A Nação Azul espera rever esse time em campo.
O jogo será às 20h30 mas com portões abertos às 17h30 – três horas antes – pra facilitar a torcida porque será inaugurado o sistema de biometria facial. O ingresso, a partir de agora, será o rosto do torcedor.
Quem tiver dificuldade com o cadastramento deve procurar o atendimento especial instalado no Mineirão, funcionando de segunda a sexta, no horário comercial.
Um passo a mais, do futebol mineiro, rumo à modernização e à segurança do torcedor.

BATE PAPO NO QUINTAL
1. Marcos Mineiro :
“Dalai, enquanto aguardamos o lançamento do livro seria interessante mostrar como adquirir, já que será muito difícil estar presente…”
Meu caro Marcos, o dia será um sábado, 26 próximo, o local é de fácil acesso (Espaço 356, na BR, após Shopping BH); no Bebedouro, um restaurante super agradável, horário amplíssimo, começando às três da tarde. Rara oportunidade de um contato pessoal com figuraças, cruzeirenses, atleticanos e americanos que aqui a gente só conhece (e muitas vezes admira!) por nome ou codinome… você não pode perder. E ainda com o chopp por conta da casa!
2. Alejandro é um dos líderes da Barraca Atleticana neste minifúndio que não suportam o retorno da supremacia azul. O nosso barco, à frente, singrando mares, e a jangada atleticana se desmanchando, abafando motins, maquiando tanto balancetes quanto a interminável Arena MRV.
O que doe mais, em Alejandro, é a última pesquisa nacional de torcidas, nos conferindo o quinto lugar, alargando a predominância em Minas. Reveja o que ele diz:
“… A situação tá crítica, tá comemorando até pagamento de salário, posição transitória de tabela (não esqueça do print) e pesquisa de torcida que não diz nada com nada, só cruzeirense comemora essas pesquisas, mesmo!”
Que feio, Alejandro. Saber perder é uma virtude que a gente pode adquirir com a maturidade.
3. Romulo Silva justifica os foguetes atleticanos comemorando a derrota do Cruzeiro em Cariacica:
“ Quanta prepotência desses cruzeirenses. Se solta foguete é porque está comemorando a desgraça do CSA…”
Meu caro Romulo, convenhamos que soltar foguetes festejando derrota de rival em jogo amistoso revela muito mais sobre o próprio clube.
4. Augusto tradicionalmente encontra uma forma peculiar de transpor tormentas. Ante o fracasso atleticano nos especializados e nas divisões de base, contrastando com o sucesso azul, Augusto lança torneios psicodélicos vencidos pelo Cruzeiro: finca, bolinha de gude, bente-altas, purrinha…
Sobre pesquisa de torcidas e o êxito da equipe principal no Brasileiro anuncia que a imprensa mundial concentra atenções no Cruzeiro e questiona:
“Ninguém entende como esse time, dono da 5ª. maior torcida do país, quiçá do mundo, não está participando do Mundial de Clubes e nem sequer ganha um Rural desde 2020.”
Freud explica.
5. Marcos Mineiro, sem dó nem piedade, define a situação do Atlético:
“A coisa está tão desandada que estão correndo atrás da Lei Rouanet! Só uma ideia: está reaberto o cadastro para o Bolsa Família! Quem sabe entram alguns centavinhos…”
In claris cessat interpretatio.
6. Manoel Panhame – Pós férias sabáticas e sob o codinome de “Quatro”, o que nem ele mesmo consegue explicar, o historiador atleticano retorna ao QUINTAL a tempo, certamente, de comparecer dia 26 ao Bebedouro, no Espaço 356, para o lançamento do livro “QUINTAL DO DALAI”. Quero ter o prazer de tirar foto com Panhame, João de Deus e os demais líderes da barraca atleticana. Será no último sábado do mês, a partir das 15 horas.
No texto, o historiador tira licença e cede espaço a um inspirado escritor romancista. E tome-se fantasia! Não escapamos nem mesmo da desastrosa troca de nome para Ypiranga que durou exatos 5 dias. Em 2 de outubro de 1942, plena Segunda Guerra Mundial, o presidente Ennes Cyro Pony trocou o nome de Societá Sportiva Palestra Itália para Ypiranga. No dia 7 houve a renúncia do presidente Ennes e aprovação do nome que persiste deste então, Cruzeiro Esporte Clube. Somente 5 dias. Mas suficiente pra alimentar as gozações atleticanas, embora sem qualquer razão porque nenhum ato foi praticado pelo Clube sob este nome.
7. Peppeu, com a habitual criatividade, rebatizou o “Vitória Cup” de Cariacica, no Espírito Santo: “Copa Peroá”.
8. Hulk – falou ontem sobre o atraso de salários no Atlético:
“É uma situação delicada. A gente torce para uma solução o mais rápido possível.”
GARIMPO
“Saudade é a presença da ausência”.
(Alceu Amoroso Lima)
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