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NOVE E MEIA DESTA NOITE!

  • Foto do escritor: José Dalai Rocha
    José Dalai Rocha
  • 1 de mai.
  • 4 min de leitura

Mineirão lotado, Cruzeiro contra o Vila Nova, de Goiás, pela Copa do Brasil.

Mil interrogações, poucas certezas. Somos ainda um grupo de navegantes tentando estabilizar nosso barco. Os maiores problemas nós mesmos criamos, além de inventar outros e fermentar os que de fato existem.


A prescrição mais urgente, agora, é de línguas travadas na boca. Silêncio e reflexão pra entender a profundidade das águas em que navegamos.  Uns três dias sem falar bobagens, juntando-se com uma vitória expressiva nesta noite, é todo o sonho azul desse início de jornadas.  Nossa cota de cabeçadas malucas já se esgotou. Que venham urgentes as técnicas de administração de futebol, composto de gente, não de mercadorias. Que os gestores descubram o “media training”. Que a comissão técnica, finalmente, acerte a conexão de nossas valiosas peças. Pela qualidade delas, se ajustadas e testadas, podem finalmente se aproximar dos resultados prenunciados pelos grandes investimentos.


Atenuando o imerecido sufoco da Nação Azul.

Staff Images / Cruzeiro / Flickr
Staff Images / Cruzeiro / Flickr

BATE PAPO NO QUINTAL


1. A voz do bom senso – Dois dias antes da decisão da diretoria em reintegrar Dudu, Antônio Tonidândel postou neste Bate Papo:

“Dudu, admita o seu erro, peça desculpas e volte a trabalhar. Não decepcione essa torcida maravilhosa!”

É isto mesmo, meu caro Tonidândel.  Chega de estocadas onde a única vítima é o próprio Cruzeiro!


2. Paulo Pinto – Como todos nós, saturado com a lenga-lenga atleticana de nos acusar de soberbos e vaidosos, sem qualquer razão pra isso:

“Tão claro quem são os soberbos aqui, que vão demorar ainda um século pra alcançar nossas façanhas, isso se passarmos o mesmo tempo na B, né?

Mas o futuro os espera. Aguardem!”

Paulo, você soltou o grito preso na garganta azul há 5 anos! Fomos arrasados pelo tsunami. Quando íamos reagir veio a pandemia mundial, ficamos três anos na B. O Atlético ainda assim não conseguiu nos ultrapassar porque ao invés de ir pra frente se satisfaz em nos atirar pedras. São mais anti-cruzeirenses do que atleticanos.


3. Rômulo não percebe que o seu anjo da guarda foi assistir ao Show dos 60 anos da Globo. Escorrega feio:

“O Dalai é muito engraçado. Quando ele vê uma beirada pra ganhar a discussão, ele vai esticando o assunto. Quando vê que derrota é líquida e certa, esquece do assunto.

Criticou o título de fax de 1937, mas não critica os títulos de fax de 1959 a 1970. Porque realmente são devidos? Não. Só porque o time dele foi beneficiado com um. Se fosse corinthiano ou flamenguista iria falar mal de todos os títulos de fax. Como não pode falar mal de um presente ganho, fala que o dele é diferente do outro.

E realmente é. O de que falou mal era campeonato de pontos corridos, o dele era mata-mata, formato de copa. Então restou-lhe o argumento de que o de 1937 tinha times de poucos estados, mas esqueceu que o atual campeonato brasileiro de 2025 só tem a participação de 7 estados. Como ficou sem argumento., faz de conta que nem houve a conversa…”

Rômulo, você está cometendo estelionato literário. Vamos por partes, como diria Jack. O atual campeonato brasileiro tem, sim, a participação de 7 estados que se classificaram! Os demais não conseguiram.

No torneio de 1937, vocês venceram a Marinha. Passaram-se mais de 80 anos e ninguém, na CBF, teve a coragem de transformar aquilo em título brasileiro. Só o incorrigível Ednaldo, ele mesmo, que acaba de tomar outra canseira desmoralizante de Carlo Ancelotti.

Em 1966 a final do Cruzeiro foi contra o Santos, de Pelé, Coutinho e cia. Ltda; 6 x 2, no Mineirão; 2 x 3, de virada, no Pacaembu. Muitos colocam esta disputa no Top-10 mundial interclubes.

A única semelhança com o “título” dado por Ednaldo é o fax.

Pelé, o maior jogador de futebol do mundo, cumprimentou o Cruzeiro, pelas exibições em 1966 e pela conquista. Depois viria a admitir que Dirceu Lopes foi o melhor jogador que já viu atuando.

Sorry.


4. Hulk inova em Maringá –  Sabe aqueles segundinhos que os árbitros gastam, antes do início dos jogos, pra falar com os capitães dos dois times? Agora quem fala, em lugar dele, é o Hulk. Terça-feira, partida pela Copa do Brasil, chegou a ser constrangedor o falatório do atacante olhando e gesticulando para um estupefato árbitro, emudecido pela inovação.  Durante toda a partida, o apitador  alagoense Denis da Silva Ribeiro Serafim foi cooptado por Hulk. Constantes reclamações ou comentários sobre qualquer apito, mesmo a favor. No fim, de saco transbordando, Denis não suportou mais e deu cartão amarelo para o centroavante. Mas o estrago já tinha sido feito, inclusive no lance que resultou no primeiro gol do Atlético, em falta simulada no melhor estilo de Hollywood: Hulk  rolando no gramado como se atingido por um uppercut de Mike Tyson. A coroação veio no final da partida, pênalti flagrante, alertado pelo VAR, denunciado por todos os comentaristas,  mas que o árbitro Denis da Silva não teve força psicológica pra marcar. É Hulk se superando, vencendo mais uma vez pela buzinação auditiva.


GARIMPO


“Não conseguir o que você deseja, às vezes é uma tremenda sorte.”

(sabedoria popular)


 
 
 

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