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“EXISTE UM GRANDE CLUBE NA CIDADE!”

  • Foto do escritor: José Dalai Rocha
    José Dalai Rocha
  • 16 de out.
  • 4 min de leitura
Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Flickr
Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Flickr

Você imagina Flamengo ou Palmeiras, vencendo um clássico por 1 x 0 e sofrendo gol de empate fruto de um escanteio que deveria ser tiro de meta? Você tem ideia do que seria feito com os integrantes do VAR que não recomendaram ao árbitro, pelo menos, a revisão do lance?


No mínimo, seriam afastados pelo resto do campeonato brasileiro e de outras disputas. Rodrigo D'Alonso Ferreira, do Rio Grande do Sul, liderou o VAR como múmia paralítica não se abalando nem mesmo ante a revolta gestual, infeliz, de Kaio Jorge e que lhe custou a expulsão.


É um absurdo que os integrantes do VAR tenham se omitido no lance crucial enquanto a televisão passava e repassava a jogada que deveria se encerrar como tiro de meta.


Vergonha! Vamos acompanhar, com lupa, as apurações dessa tungada monstra e exigir punições.


Fora o assalto, restou a resiliência do time azul ao perder Cassio contundido no inicio do jogo, num baque psicológico que influenciou, sem dúvida, o rendimento do time durante toda a partida.  Não jogamos bem, mas resistimos no terreno inimigo, com inferioridade numérica levando mais um ponto pra casa.


Não haverá outro clássico, este ano. Foram seis jogos contra o Atlético. Vencemos três,  empatamos dois e perdemos um. Existe um grande clube na cidade!


  BATE PAPO NO QUINTAL


1. Kaio Jorge – Deve estar profundamente arrependido da infantilidade cometida. No início do segundo tempo,  com o Cruzeiro vencendo por 1 x 0, não se conteve ante o erro crasso da arbitragem, transformando tiro de meta claro em escanteio, gerando o gol de empate. O gesto manual de gatunagem pode e deve ser feito pela torcida, jamais pelo profissional em campo por mais razões que acredita ter.


2. Ajinomoto Stadium, Tóquio – onde o Brasil conheceu sua primeira derrota contra os japoneses. Água na fervura que começou com a boa exibição contra a Coreia do Sul. Talvez tenha sido o melhor resultado, para as observações de Ancelotti. Perder em amistoso. Nos poucos jogos da Copa do Mundo, erros geralmente são eliminatórios.


Mas o Ajinomoto Stadium chamou a atenção antes do início da partida.  Como sempre, os japoneses deram lição de civilidade.  No jogos em outros países, fazem questão de limpar o local  que ocuparam,  coletando todo o lixo.  No seu estádio, em seu país, guardam rigorosamente o silêncio respeitoso quando da execução do seu hino nacional e da  nação adversária. Isto me sensibiliza profundamente. 


Tanto que naquele curto espaço entre a saída de Wagner Pires-Herminio-Itair Machado e a inimaginada Covid-universal um dos temas que debati com organizadas seria uma nova postura de nossa torcida na Série B, destacando-se o respeito no momento da execução do hino nacional. Seria um dos muitos exemplos dignificantes que a gente projetava para o nosso renascimento das cinzas. Era contagiante a emoção de alguns lideres de torcida. Iríamos mostrar ao mundo como um time grande disputa Série B. Outros planejamentos navegavam a todo vapor no Marketing,  como a distribuição de donativos em creches e asilos das cidades onde disputaríamos jogos. De repente, veio a Covid. Nós, que quase dormíamos no Cruzeiro todos os dias da semana, fomos trancados em casa.


3. Conselheiro Nato capitula:


“Dalai, vc falando da Confraria me deu saudades daquele tempo. Uma pena que tão poucas pessoas mal intencionadas tenham  acabado com aquilo ali.”


Só você? Somos dezenas de saudosos irrecuperáveis daqueles bons tempos.  Pela incrível afinidade com amigos e a empatia generalizada que se espalhava pelas mesas do bar,  as noites de terça-feira eram um prêmio especial que a  gente se concedia toda semana. Terça, pra nós, era um segundo domingo. Particular. Azul. A última do mês marcava o famoso “jantar festivo”, comemorando os aniversários. Com presença das famílias.

Inesquecível.


4.Marcos, escrevendo segunda-feira:


“Fiquei esperando o resultado do jogo do Palmeiras. Ele venceu, abriu mais pontos, de forma que mesmo vencendo lá, o Cruzeiro não pode alcança-lo. Não costumo contar com sorte; no futebol, vale quem corre, quem luta e demonstra vontade efetiva de vencer, isto é, quem realmente tem espírito vencedor. Infelizmente, o Cruzeiro ainda não tem. Temos um bom time, mas ainda carente daquela  vontade férrea que caracteriza os vencedores!  Melhor, então, fazer tudo que a força proporcionar para somar o maior número de pontos e partir, com força, para a Libertadores (...)”


Meu caro Marcos, vamos manter acesa a vela da esperança. Mesmo com os resultados de ontem. De repente, o Imponderável F.C. entra em campo, a nosso favor.


4. Paulo Aragão – sem medo de calamidades – escrevendo também na segunda feira:


“Dalai, torcida dividida? Para vocês quebrarem nosso estádio de novo, como fizeram? Sem a gente poder devolver, porque vocês não têm casa? Sem chances.”


Paulo, quem sabe tudo possa correr bem num próximo jogo com as duas torcidas, na Arena MRV,  se a diretoria do Atlético deixar portas, água e papel higiênico nos banheiros da torcida visitante; colocar catracas que funcionem normalmente;  retirar tapumes vedando parte do gramado e abrir os bares?


GARIMPO


“Fui acusada de ser a favor da globalização. Isso é como ser acusada de ser a favor de que o sol se levante de manhã.”

(Clare Short – politica britânica, nascida em 1946)

 
 
 

10 comentários


Marcos Mineiro
19 de out.

Dr. Dalai., terminou, nesse instante, o jogo contra o Fortaleza. Estou deveras preocupado. O Cruzeiro morreu em campo!!!!! Sem força, sem vontade, sem nada!!!! Nõ fosse o Fortaleza um time de péssima qualidade, teria saído com uma vitória acachapante. O meio de campo desapareceu: não ganhou uma bola, não armou uma jogada sequer!!!! Foi inteiramente dominado pelo adversário. A quanidade de passes errados foi assustadora. Como no jogo passado, o jogo dos adversários pela pontas faz festa, deixando uma estrada abeerta e com os laterais sem a menor cobertura. O meio de campo não chega nunca. Acabou a energia.... Já fico imaginando esse time jogando desse jeeito contra o Palmeiras.... Assistir a um jogo do Cruzeiro está fica…

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Marcos Mineiro
17 de out.

Ih!!!!! E o sócio Daniel Vorcaro, hein!!??? Hein!!!???? A coisa está esquentando lá pros lados de Vespasiano!!!! PCC, lavagem de dinheiro....

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Sem Vaidade
17 de out.

Nada como um dia atrás do outro...


Campeonato mineiro de 2019, BBBruzeiro vence o Galo e se torna campeão mineiro (pela última vez, nessa década ainda não ganhou nada!) através de um gol de escaneio inexistente.


Pois é. Mas há algumas diferenças com o último jogo entre esses clubes:


Um jogo valia o título; o outro jogo valia apenas pontuação no campeonato entre dois times que não vão ganhar nem perder nada;


Um time reclamou, como de direito, mas sem peti, sem acusações infundadas;


A outra equipe ficou desequilibrada, esperneou, deu showzinho, ameaçou sair de campo (kkkk), ofendeu a arbitragem, enfim, deu peti e manteve o padrão desleal de nunca aceitar o resultado de uma partida, sempre se julgando prejudicado…


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ROUBARAM O CABULOSO
17 de out.

Por mais incrível que pareça o ex árbitro FIFA Paulo César de Oliveira, comentarista da Globo, disse que esse lance que a bola saiu tocada pelo Dudu e o juiz deu escanteio, NÃO é passível de revisão pelo VAR. Ou seja, mais uma burrice e imbecilidade que cerca o futebol e os imbecis que comandam o esporte não conseguem mudar. Mas chamar o árbitro para falar que o Kaio Jorge fez sinal com a mão que estavam roubando o time em campo, ai o VAR pode chamar.

Teve tbém o lance que o Hulk, a Bunduda Chorona, cai na área em disputa com o Vilalba com a perna esticada pra trás, passível de cartão por simulação que o VAR ficou…

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Isa Noronha
16 de out.

K Jorge foi irresponsável e maldoso ao apertar a mão machucada do adversário

Editado
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