CRUZEIRO X BAHIA – MAIS QUE 3 PONTOS
- José Dalai Rocha
- 17 de abr.
- 3 min de leitura
O jogo valerá a confirmação de sinais visualizados no empate com o São Paulo, no Morumbis. O esboço, finalmente, de um time com peças começando a se entrosar, cumprindo a destinação de uma camisa de glórias. A grande incógnita desta noite no Mineirão é a escalação. Passamos a ter 11 titulares em campo e 11 no banco. No último jogo, pra surpresa geral, Leo Jardim pôs fogo no parquinho. Sai modo deixa-ficar-como-está entra cavalo de pau. Revolução na Toca. Estava precisando. Aquele pasmaceiro de ajuntamento em campo tinha de acabar. E acabou. Pelo menos, é o que espera a Nação. Um Mineirão lotado de azul vai conferir esta noite.
O bom time do Bahia é teste ideal. Ajustado há mais tempo que o Cruzeiro, conta no meio de campo com um maestro que já foi nosso. Éverton Ribeiro merece atenção especial de um volante que se esqueça do jogo, pra cuidar apenas do armador. Valerá a pena.
BATE PAPO NO QUINTAL

1. Santos 2 x 0 Atlético – Ontem, na Vila Belmiro, dois ex-Cruzeiro colocaram o Atlético na vice lanterna do Brasileiro: Zé Ivaldo e Barreal fizeram os gols com direito a comemorações relembrando a rivalidade mineira. O resultado formou um ponto de união do Santos com o Grêmio: a única vitória dos dois foi contra o Atlético.
2. Bruno Henrique – Assim como aconteceu com Paquetá, não se compreende como craques do primeiro escalão possam ser tão ingênuos, ao armar apostas de parentes e amigos, conjugadas com infrações que iriam cometer no jogo. Com Paquetá, foram “beneficiados” mais de cem parentes e amigos, moradores na ilha que lhe dá o codinome. Com Bruno Henrique, já indiciado pela Policia Federal, o irmão, a esposa dele, prima e mais 6 amigos acertaram “milagrosamente” a loteria. É bandeira demais! Até os postes de rua sabem: impressão digital do culpado fica impressa em cada aposta vitoriosa, de parentes e amigos.do brasileiro.
3, Bruno Henrique-2 A verve brasileira, às vezes tão ferina, não demorou pra acertar o alvo: foto do atacante do Flamengo, com a legenda: “Agradeço a minha família, que sempre apostou em mim. ”
4. João de Deus Filho – finge que não vê a tabela de classificação do Brasileiro e volta a praticar seu esporte favorito: zoar o Cruzeiro. Não está sozinho. Tem muita gente com ele. Quarta rodada e o Atlético vice lanterna da zona de rebaixamento, mas isto não tem importância… Vale é relembrar o Mushuc, o banco milionário que o Cruzeiro montou, etc, etc. No fundo mesmo, estão com medo de que o gigante acorde e que as coisas voltem, finalmente, aos seus lugares certos. Ou seja: o maior sendo de novo o Maior.
5. Diretor de Futebol – Com a saída de Edu Dracena, o cargo estava apenas oficialmente vago, já que Pedrinho BH joga nas 11 posições. Lamentável erro na administração de um clube de futebol. O chefão não pode participar dos primeiros embates. Só do último.
A torcida é pra que venha um nome que tenha coragem de exigir autonomia na direção do futebol. Bom para o Cruzeiro, melhor ainda para Pedrinho.
6. Marlon – Teve momentos de brilho intenso. Formou com William a melhor dupla de laterais do Brasileiro. Foi caindo, com o time, mas fazendo questão de se destacar no quesito ruindade absoluta. Diretamente responsável por várias derrotas nossas. Inclusive com ações ridículas, como abandonar a barreira na hora do chute, causando o gol do adversário. Bater pênalti jogando a bola fora do estádio. Como nada é tão ruim que não possa piorar, chegando ao Grêmio, Marlon reitera críticas ao seu ex-clube, numa postura incomum entre jogadores. Com isto, vai trocando o rótulo de sua movimentação sob o ângulo dos cruzeirense: não foi uma transferência, foi um livramento.
GARIMPO
“O talento é como o arqueiro que acerta um alvo que outros não atingem; o gênio é como o arqueiro que acerta um alvo que os demais nem sequer conseguem ver.”
(Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, 1788-1860)
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