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CRUZEIRO VENCE BOTAFOGO: 2 X 0 NO RIO

  • Foto do escritor: José Dalai Rocha
    José Dalai Rocha
  • 4 de ago.
  • 4 min de leitura

Até ontem, a última derrota do Botafogo, no Estádio Nilton Santos, tinha acontecido há mais de um ano,  em julho de 2024, exatamente para o Cruzeiro. Havia outro tabu a ser quebrado pelo time carioca: há 14 anos não vencia o Maior de Minas. Foram 8 partidas, com 4 vitórias do Cruzeiro e 4 empates. 

Fracassos azuis nas três últimas partidas sombrearam o otimismo da torcida com o time, mas os primeiros minutos de jogo, ontem, começaram a dissipar as nuvens escuras. De novo bem estruturado no meio de campo, o time reencontrava a antiga rapidez de passes agudos, chegando à área adversária com perigo. E os gols não tardaram graças ao talento de Kaio Jorge, Matheus Pereira e Christian.

A pergunta que não quer calar: onde estava esse futebol nos jogos contra o CRB e o Ceará? Porque a pane geral? Impõe-se a reflexão da comissão técnica, junto aos jogadores, para que apagões assim não mais voltem. Há uma longa estrada a ser percorrida.

 

Torcida do Cruzeiro
Rodrigo Ferreira/Cruzeiro/Flickr

BATE PAPO NO QUINTAL

1. E agora, José? – A primeira Copa do Mundo de Clubes, realizada recentemente nos Estados Unidos, foi vencida pelo Chelsea, ficando como vice o PSG. Fomos representados por Flamengo, Fluminense, Botafogo e Palmeiras, com bom desempenho de todos eles. Os times retornaram ao Brasil e o campeonato brasileiro, suspenso por causa da Copa, recomeçou. Quiseram as teias do destino que o Cruzeiro enfrentasse, antes da Copa, Flamengo e Palmeiras, vencendo a ambos. Flamengo, em 4 de maio, por 2 x 1; Palmeiras, em 1º de junho, também por 2 x 1. Pós copa, encarou o Fluminense que vinha de grande campanha nos Estados Unidos, caindo apenas na semifinal, contra o Chelsea. Vencemos por 2 x 0, num Maracanã lotado. Faltava o Botafogo. Já não falta mais.

E agora, tecnicamente falando, qual o melhor time do Brasil?

2. QUINTAL DO DALAI no interior – Consulados azuis no interior de Minas, como Bom Despacho, Itabira, Montes Claros e outros estão sugerindo lançamentos regionais do livro.  Achei a ideia excelente. Estou de pleno acordo. Vou comparecer, sensibilizado, honrado. Reverei muitos amigos. Conhecerei outros.

3. Cruzeiro &  Atlético – Já me referi algumas vezes, neste minifúndio, à pesquisa feita nos Estados Unidos: você prefere ganhar na loteria ou ver a casa de seu vizinho, muito melhor que a sua, pegar fogo? O incêndio ganha sempre.

Na paróquia azul, a pergunta é esta: você fica mais feliz vendo o Cruzeiro campeão ou o Atlético rebaixado?

Em grau menor, vivemos parte deste dilema nos dois últimos jogos entre Flamengo e Atlético. No primeiro, pelo campeonato brasileiro, torci não para o Atlético ganhar, mas para o Flamengo não vencer, deixando-nos em paz na liderança. Não deu certo e caímos para o segundo lugar já que também não cumprimos nossa parte, perdendo para o Ceará em casa. Na Copa do Brasil continua o dilema. Somos o único hexacampeões. O Flamengo é penta. Se ganhar este ano, empata conosco. Torcemos ou não pra ele ser eliminado pelo Atlético?

4. Cruzeiro supera Corinthians em torcida no estádio – Os atleticanos ainda festejavam pesquisa da  Globo que equipara as duas  torcidas, no  país, quando é divulgado o borderô geral de público, no Brasileiro, com a média de cada um até a última rodada. Fim de festa alvinegra. Mesmo deixando de receber o Vasco em BH, na sexta rodada, jogo realizado em Uberlândia, público de 15.398, cerca de 1/3 da média, acontece de novo o show da Nação Azul, superando o Corinthians que tradicionalmente alterna com o Flamengo esses números:

1. Flamengo – 56.563

2. Cruzeiro – 43.529

3. Corinthians – 41.108

4. São Paulo – 38.196

5. Bahia – 37.114

6. Palmeiras – 32.557

7. Fluminense -32.380

8. Ceará – 30.953

9. Atlético-MG – 27.355

10. Internacional – 25.017

Sorry, periferia!

5. Marcelinho Mineiro não percebeu que seu anjo da guarda foi conferir a temperatura em Maria da Fé e atropelou ciclista na ciclovia. Afirma que o Cruzeiro, “além de comprar arbitragem agora está roubando música, sendo processado pelo Clube da Esquina…”

Marcelinho baseou-se no colunista Anselmo Goes, de “O Globo” que afirmou estar o Clube sofrendo processo judicial impetrado por Milton Nascimento, Lô Borges, Marcio Borges e a gravadora Sony Music.

Não se pode confundir processo com notificação extrajudicial. O primeiro significa ação estabelecida, com autor e réu.  O segundo é uma carta de luxo. Ao invés de colocada no Correio chega através de um  Cartório de Notas; Até agora, com o Cruzeiro, foi o que aconteceu já há meses. Recebeu uma notificação extrajudicial do Clube da Esquina e respondeu pela mesma via, explicando que apenas compartilhou um vídeo postado por um atleta. O assunto deve ter morrido ali,  já que, até agora, o Clube não tem conhecimento de ação judicial seguinte à notificação.

Em nota oficial, o Clube esclarece:

“O Cruzeiro informa que não recebeu qualquer citação referente a processo mencionado na reportagem, portanto desconhece o exato teor da demanda.”

A nota poderia acrescentar “desconhece o exato teor da demanda, se é que ela existe.”

Em resumo: Até ontem, o Cruzeiro não havia recebido qualquer citação judicial. Se receber, terá argumentos fortes para comprovar a improcedência do pedido.

6. Desagradável surpresa – O jogo contra o CRB, além do inesperado empate, nos trouxe amarga recordação: William Pottker. Aos 20 minutos do segundo tempo, entrou no time alagoano.  Tal como fazia aqui, não produziu nada além de lesionar seriamente o nosso lateral Fagner. 

Impossível não lembrar o “espetacular” negócio  feito na administração SR: troca absurda com o Internacional, Pottker por Mauricio, e ainda voltamos um milhão de reais.

GARIMPO

“Não são apenas os nossos defeitos que precisamos aprender a controlar. São também as nossas virtudes”.

(Francisco Bosco)

 
 
 

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