CARTAS NA MESA

Outra vez, o jogo rei dos mineiros. Será depois de amanhã, às 21h30. 28ª. rodada do  Brasileiro.  Sexto clássico na Arena MRV. O primeiro, em 22 de outubro de 2023,  quando carimbamos o novo estádio, vencendo por 1 x 0. Surgiu  aí o dorido Meu Rival Venceu.

Em 3 de fevereiro de 2024, o segundo jogo, também vencido por nós – 2 x 0.  O terceiro, em 30 de março de 2024, ficou no empate de 2 x 2. O quarto, em 20 de abril de 2024,  terminou com a primeira e única vitória do Atlético, em seu campo: 3 x 0. O último, jogo de ida da oitava de final da Copa do Brasil, marcou vitória azul por 2 x 0, no dia 27 de agosto.  Placar que iria se repetir no Mineirão, no jogo da volta, ficando eliminado o Atlético.

Apesar do animador retrospecto,  já aprendemos (e sofremos) o bastante pra  respeitar uma verdade: em clássicos o favoritismo desaparece com o apito inicial.  

Até agora, estamos num estranho pré-jogo torcendo pelo mínimo de desfalques. Contusões, suspensões, convocações pelas seleções, distâncias... O jogo do Brasil contra o Japão será amanhã, véspera do clássico. Fabricio Bruno, nosso zagueiro titular estará lá, do outro lado do planeta Terra.  Chance zero de retornar à tempo.

Banco serve pra isto: suprir ausência de titular.  No último jogo, contra o Sport, a experiência não poderia ter sido pior. Nada deu certo.  Apresentamos um time despersonalizado, sem  estrutura, que nos fez lembrar um passado terrível, não tão distante.

Com  a sacudida tomada pelo empate frente o lanterninha do campeonato, Leo Jardim teve já 8 dias pra fazer os remendos. Hoje terá mais um. Amanhã vai tomar o para-casa dos que irão entrar em campo contra o Atlético. Tempo de repassar erros cometidos no último jogo e traçar esquemas de luta. O alerta não para de piscar: briga de cachorro grande.

   BATE PAPO NO QUINTAL

1. Torcida única -  Termina no fim do ano o contrato entre os dois clubes estabelecendo torcida única nos clássicos.  Pelo campeonato mineiro está previsto jogo entre os dois, em janeiro, na Arena MRV. É hora de acabar com esta prova viva de incompetência em policiar as duas torcidas.  Temos agora câmeras de reconhecimento facial  nos estádios. Se forem estabelecidas punições severas,  com longa proibição de frequência nos jogos em BH e fora,  baderneiros serão vigorosamente desestimulados.

2. Conselheiro nato – leva o blogueiro ao corner:

“Dalai, me poupe de demagogia barata. Você teve nas mãos a possibilidade de apoiar Bruno Vicintin e Sérgio Rodrigues. Embora em chapas diferentes, com sua habilidade política você poderia uni-los. Vivi esse tempo com o senhor na Confraria. Lamentável. Mas você preferiu se unir ao Lemos e ao Wagner por lealdade ao Gilvan.

Antes, duas notas de esclarecimentos: 

1) Confraria San Sebastian era a reunião de toda terça-feira à noite,  no restaurante interno da sede da rua Guajajaras. Ampla, aberta, democrata. A gente era feliz e não sabia.

2) Bruno Vicintin, não sendo conselheiro, não poderia candidatar-se à presidência do clube.

Quanto ao mérito da espinafração: em face da tragédia administrativa que se sucedeu, não há como fugir da culpa.  A vida me concedeu depois a oportunidade, pelo menos, de estancar as barbaridades.

3. Rádio Esportes  da Itatiaia – No programa de sexta-feira, liderado por Thiago Reis, com a participação como sempre brilhante de  Alê  Oliveira e Alexandre Simões, o ouvinte Paulo Diniz mandou essa mensagem:

“Tem de trocar o preparador físico do Atlético  ou acabar com o feiticeiro do Cruzeiro.”

4. Noite Celeste – Há apenas duas semanas no ar, o programa de Fernando Rocha e Diogo Medeiros, toda segunda  às 22h30 já é comentado  em centenas de grupos sociais. Sucesso. E muito fácil de acessar: https://www.youtube.com/@7tvoficial

GARIMPO 

“`As vezes não conseguir o que você quer é uma tremenda sorte.”

(sabedoria popular)