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AFINAL, COMO ESTAMOS?

  • Foto do escritor: José Dalai Rocha
    José Dalai Rocha
  • 24 de abr.
  • 3 min de leitura

Nove e meia da noite, hoje, no Chile. O Cruzeiro vai enfrentar mais a si próprio do que o adversário Palestino, pela Sul-Americana. Esta reformulação ajardinada ainda é uma incógnita. Enche os olhos contra São Paulo, Bahia e toma sufoco do Bragantino. Mexidas tardias ou equivocadas “matam” a torcida. Porque não abrir mais espaço à base? Por que insistir com Wallace e Gamarra? Porque não colocar Dudu ainda no primeiro tempo pra aliviar a pressão prendendo na frente um ou dois defensores?


Hoje, no Estádio Francisco Rumoroso, em Coquimbo, a 460 quilômetros de Santiago (transmissão pela ESPN e Disney+) o Cruzeiro dará algumas respostas. Estamos evoluindo? Vamos definir uma dupla de área? Vamos prosseguir com os que passaram nos testes e deixar pra trás aqueles que reiteradamente foram reprovados? A sabedoria popular recomenda não salgar carne podre. Não gastar vela com mal defunto. O tempo é curto pra continuar tricotando. Tipo “arame liso que cerca mas não fura.”


A palavra mágica é conjunto. Esta é nossa meta. Um tipo de entrosamento que, de tão ajustado, pode ir para o piloto automático. Já tivemos muitos times assim. Merecemos outro, agora. Caciques não faltam.


Treinador do time de futebol
Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Flickr

BATE PAPO NO QUINTAL


1. Tempestade perfeita – Um sobrinho atleticano, Celio Maciel, tentou promover passeata na Savassi por causa da vitória do Atlético e derrota do Cruzeiro, no mesmo dia. “É a tempestade perfeita” repetia ele conclamando amigos pra se reunirem nos bares. Joguei água no chope dele: Olha antes a tabela de classificação!

Segunda-feira à noite, com a vitória do Bahia sobre o Ceará, o Atlético retomou seu cantinho na zona de rebaixamento. A passeata foi para o brejo.


2. Hulk faz escola –O artilheiro atleticano se quiser pode cobrar direitos autorais de Thiago, que “sofreu” a falta e garantiu a vitória do Bahia sobre o Ceará. Fez direitinho a cartilha do “pênalti mandrake”: tomou a frente do zagueiro Pedro Henrique, entrou na área, enroscou um pé na perna do defensor e se atirou no gramado espetacularmente, à la Hulk

Invertendo a lógica, não enganou o árbitro e, sim, o VAR.


3. Antônio Tonidândel sobre o estranho título de 1937, outorgado ao Atlético pelo presidente Ednaldo, pontua:

“Lembrando que o Siderúrgica foi o campeão mineiro de 1937 e o Cruzeiro/Palestra foi vice. Ainda assim, o alto comando atleticano teve a cara de pau de insistir e conseguir o vexatório “titulo” graças à fraqueza dos dirigentes da CBF. ”

Jaime Veiga tenta replicar:


“Lembrando que o Atlético é Campeão dos Campeões de 1936. Primeiro se estabeleciam os campeões do ano em cada estado, depois a feitura do dito torneio. Eis porque ele foi disputado em princípios de 37. Conhecer a história deve no mínimo ser exigência a todo aquele que pretende se manifestar, sr. Antônio…”

Meu caro Jaime Veiga, falta explicar porque esta pretensão do Atlético estava indeferida e arquivada na CBF há mais de 30 anos e só foi ressuscitada agora pelo incorrigível presidente Ednaldo. E explicar também a validade desse “torneio” que teve a ausência de vários estados e a participação das Forças Armadas, representadas pela Marinha (?)

Presepada pura!


4. Roberto aponta o ovo da serpente:

“Ainda vamos comemorar o campeão do gelo virar mundial. Com certeza. ”

E não está difícil. É só colocar o Ednaldo na FIFA.


5. Rômulo, apavorado, entra no assunto e escorrega na maionese:

“E Dalai, quem era o honestíssimo presidente da CBF que deu o título ao Cruzeiro num torneio mata-mata contra 4 times?

Meu caro Rômulo, comparar os dois títulos é como procurar semelhança entre borboleta e tamanduá-bandeira.


6. Rafael Rocha vem aí – A próxima coluna, segunda, 28, última do mês, terá a chancela arguta da juventude. A visão da moçada sobre os inquietantes problemas do Cruzeiro, traduzida pelo nosso revisor-editor.


 GARIMPO


“Cuando vayas subiendo, saluda a todos. Son los mismos que vas a encontrar cuando vayas bajando.”

(Papa Francisco)

 
 
 

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