QUEM SOMOS NÓS?
- José Dalai Rocha

- 9 de out.
- 2 min de leitura

Aquele time que disputou 6 pontos com o Flamengo e ganhou 4? Ou aquele que disputou 9 pontos contra Ceará, Santos e Sport conseguindo apenas 1?
Evidente a nossa crise de identidade. Os lampejos de campeão incendeiam a Nação Azul na mesma velocidade com que a síndrome do tsunami nos joga lá embaixo.
No BATE PAPO da última coluna, tal como Rômulo Fores, o gaúcho Portozeiros sintetiza essa instabilidade:
“Impressionante como a sensação de quase ter é mais frustrante que a de três anos só de derrotas. Explico: nos anos da B e até no primeiro da Série A, vinha ávido aqui compartilhar a raiva que sentíamos. Agora, com esses resultados negativos recentes, a última coisa que quero é saber de Cruzeiro. Perdemos pra nós mesmos esse campeonato.”
Só há uma impropriedade nesse lamento: abandonar não é uma opção válida. Não há divórcio nem separação. O selo de cruzeirense é indelével, indesmanchável, introcável. Paixão pra toda vida nos bons tempos e durante tempestades.
Apesar do desencanto, a palavra de ordem não é desistir. É confiar, apoiar, caminhar junto. Afinal, estamos no G-4, em posição relativamente confortável até agora, enquanto clubes grandes não saem da vizinhança do rebaixamento. Temos bom técnico, bons jogadores e boa gestão. Talvez falte dosar com mais eficiência os ingredientes. Trocando o bom pelo melhor. Temos o defeito da esperança.
BATE PAPO NO QUINTAL
1.Mineiro – sem meias palavras – aponta diferença entre Palmeiras e Cruzeiro: no comportamento, nas atitudes, na velocidade e na entrega. E explica:
“O Palmeiras, após levar 2 x 0 do São Paulo, voltou no segundo tempo voando, correndo, com uma velocidade e com uma vontade que deixou o adversário absolutamente sem ação. E venceu. Venceu o São Paulo que não é um timinho qualquer.”
Já o Cruzeiro, contra o Sport:
“Um domínio apenas aparente, com todas as bolas obrigatoriamente passando por Matheus Pereira, fazendo com que o jogo azul se tornasse lento, uma lesma em que a velocidade era apenas aparente e proporcionando ao Sport espaços para contra-ataques perigosíssimos que só não viraram gols por total deficiência técnica dos jogadores. Uma decepção para os mais de 50 mil torcedores/apoiadores presentes. E para nós, os milhões do sofá!”
2.Convidado – sem meias palavras detona a expectativa de lançamento do livro QUINTAL DO DALAI em Itabira, com apoio do prefeito Marco Antônio Lage:
“Lançamento em Itabira com o Prefeito Lage? Chamem também Itair Machado, Serginho Capivara e João Doido.”
Meu caro Convidado, nem todos que participaram da direção do Cruzeiro nos tenebrosos tempos de Wagner Pires/Herminio Lemos/Itair Machado integraram a quadrilha. Nem avalizaram maracutaias.
3.Maria BBB:
“Atenção! Estamos a zero dias sem falar do colossal Clube Atlético Mineiro! Incrível como vcs só vão na boa. Aprendam com o colossal Atlético!”
Estamos mal acostumados, é verdade. O Cruzeiro nos viciou “na boa”. Estamos aprendendo.
GARIMPO
“Não deixe os fatos interferirem nas suas opiniões.”
(Paulo Francis – 1930-1997)




Dalai, negócio é focar na copa do Brasil
Brasileiro sem chances ok
Abração de contagem
Dalai, obrigado pelas palavras.
Soou bem para um mineiro solitário em Canoas, recém sofrido pelo seu quarto divórcio. Mas a vida é assim mesmo. Eu não aguento mais o Jardim que não mexe nem fodendo nesse time do cruzeiro
Dalai, me poupe de demagogia barata.
Vc teve nas mãos a possibilidade de apoiar Bruno Vincintin e Sérgio Rodrigues . Embora em chapas diferentes, com sua habilidade política vc poderia uni-los . Vivi esse tempo com o Sr na confraria. LAMENTÁVEL. Mas vc preferiu se unir ao Lemos e Wagner por lealdade ao GILVAN.
Agora é da chance dfabi